Há exatos 47 anos, os jornais de 5 de novembro de 1969 chegaram às bancas informando que, na noite anterior, forças policiais, sob o comando do Delegado Sérgio Fleury, mataram Carlos Marighella, um perseguido do regime ditatorial, na Alameda Casa Branca, em São Paulo.
Comunicação do MST
A invasão da escola do MST revela crescimento da repressão no país
Os jornais deste sábado, 5 de novembro de 2016, chegam às bancas informando que, na sexta-feira (4), forças policiais, dando tiros, invadiram a Escola Nacional Florestan Fernandes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que funciona em Guararema, no interior de São Paulo, e efetuaram prisões.
Há 47 anos, quando os jornalistas chegaram para ver o morto, tiveram acesso a um cenário adulterado, montado para confundir, fotografaram uma cena falsa, e receberam para divulgar uma versão fictícia do episódio. Teria havido um tiroteio entre partes em conflito, no qual Carlos Marighella…
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