Minha Querida Amiga,
Você é demais! Que inveja! Euzinho, com uma pitada de sangue italiano nas minhas veias verde e amarelas, cria de Vila Isabel, jamais teria tamanha elegância e paciência contra um time de caneleiros. Na escola municipal João Alfredo, onde eu jogava bola nos finais de semana, canelada era respondida com carrinho, do joelho pra cima.
Foi lindo ver você bailar em campo com os botinudos desesperados no seu encalço. Me fez lembrar seu conterrâneo Paulo Roberto Falcão, nosso Rei de Roma. A cada chute na canela uma caneta no meio das pernas com o queixo levantado e a espinha ereta em direção ao gol.
Os adoradores de Trump, o enjaulador de crianças, vieram com uma zaga fechada e retranqueira. Puseram em campo a velha tática dos “direitos só para os nossos humanos capitalistas”.
Furaram as bolas e lançaram quadradas para os camaradas Stálin e Mao. Você matou…