O movimento dos caminhoneiros (e das empresas transportadoras), ainda inconcluso, trouxe à luz toda a fragilidade do governo Temer.
Sob todos os aspectos: nem soube prever a paralisação, nem dimensionar corretamente a sua extensão uma vez deflagrada e carece de autoridade para celebrar definitivamente o acordo firmado.
Mais: vê uma onda contagiante de repulsa se renovar e se alastrar praticamente em todos os segmentos sociais e em todas as regiões.
A reivindicação básica dos caminhoneiros é justa. O preço do óleo diesel chegou a cifras exorbitantes, comprometendo seriamente a remuneração dos condutores de caminhões por parte dos seus contratantes, as empresas distribuidoras.
O foco — tanto do movimento quanto do governo — é que está errado: não são os impostos o vilão dessa história, é a política de submissão da Petrobras a interesses externos, adotada pelo governo ilegítimo.
A ociosidade de nossas refinarias, em torno de 40% de sua capacidade…