Em vez de preocupar-se com a retomada do crescimento econômico, a orientação da política econômica do governo de Michel Temer segue a lógica do desmonte do Estado brasileiro

Em vez de medidas para reaquecer economia, Temer prefere a entrega de setores estratégicos, como geração e distribuição de energia, ao capital estrangeiro
Dentre as razões do golpe de 2016 que destituiu a presidente Dilma – democraticamente eleita –, encontrava-se a prometida reorganização das finanças públicas. No último mês de setembro, a dívida bruta do setor público foi de R$ 4,8 trilhões, representando 73,9% do valor do Produto Interno Bruto (PIP), ao passo de que em setembro de 2016 era de 4,3 trilhões (70,7% do PIB). Ou seja: em 12 meses, a dívida bruta pública cresceu 500 bilhões de reais.
Pela proposta orçamentária do governo Temer para o ano de 2018, a dívida pública deverá alcançar quase 79% do PIB, situando-se, em…
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