Óbvio que todo partido político é livre para se posicionar como bem entender, inclusive mudando o nome, a sigla, a cor e o símbolo (se tiver).
Mas é no mínimo esquisita a onda (que alguns críticos chamam de camaleônica), que já envolve quase uma dezena de legendas, abertamente justificada (sic) com o intuito de enfrentar o desgaste da forma partido.
Se não muda o conteúdo, alterar apenas o rótulo fica parecendo engodo; tentativa de iludir o eleitor.
Karl Marx dizia que se a aparência fosse igual à essência não haveria necessidade da ciência. Ou seja, sempre se faz necessário ir mais a fundo no exame de uma coisa ou fenômeno para revelar sua verdadeira substância.
No caso desses partidos que se enfileram na mudança de aparência, no Brasil de agora, nem precisa tanto rigor científico.
Alguns acoplam a mudança de nome a uma pretendida candidatura de outsider à presidência da…
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