O Brasil na mão de um bando que finge que a greve falhou enquanto faz jabá no Ratinho.
Por Kiko Nogueira
Faz sentido o ministro da Justiça Osmar Serraglio, indicação de Eduardo Cunha, se fazer de desentendido diante da greve geral.
Para Serraglio, que chamou líder de esquema descoberto na operação Carne Fraca de “grande chefe”, as manifestações foram “pífias” e não tiveram “a expressão que se imaginava”.
Diz ele que “forçou-se até a situação quando se percebeu que os resultados não eram os imaginados”.
“Vimos provocações em alguns lugares, interdições em outros locais, mas aqueles movimentos que nós fizemos de milhões não aconteceu. Logo, nós iremos prosseguir com as reformas que estamos introduzindo”, falou.
Fazendo coro ao chefe, foi criativo: “A população sabe que precisamos tomar um remédio amargo para uma doença triste. É difícil, mas é necessário”.
A “população” a que Serraglio se refere são, provavelmente, os 4%…