A primeira testemunha da acusação no processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, o Procurador de Contas, Júlio Marcelo, foi rejeitada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) por parcialidade. A questão de ordem foi aceita pelo presidente Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, acatando o argumento da senadora de que a testemunha estava comprometida com o golpe. Ricardo Lewandowski dispensou Júlio de Oliveira de depor como testemunha. Ele fala como informante.
Para a senadora, a convocação de Júlio Marcelo como testemunha da acusação demonstra que “estão transformando o Parlamento brasileiro num colégio eleitoral.”
Baseada no Código de Processo Penal, Vanessa alegou “parcialidade da testemunha” ao afirmar que o Procurador Júlio Marcelo foi quem desenvolveu a tese das tais ilegalidade. “Ele foi um dos principais fomentadores da rejeição das contas presidenciais e, ainda que indiretamente, do afastamento da própria Presidenta da República”, disse a senadora, além de ter participado…
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