Desde o início do processo de afastamento de Dilma, a direita armada com seu surrado liberalismo econômico aproveita o recuo da esquerda para impor sua ideologia de mais liberdade para o capital e menos estado para o povo.
Enquanto a mídia patrocinava o espetáculo do golpe institucional, o debate sobre o programa do novo governo era negociado dentro das elites, sendo propagandeado pelos economistas e articulistas de sempre.
Porém, tomando a nuvem por Juno, os economistas porta-vozes da nova onda de reformas neoliberais confundem o consenso construído na mídia sobre suas “reformas” com o apoio político e popular necessários para implementá-las em sua integridade e rapidez.
Bastaram duas semanas do governo golpista para aparecerem as primeiras dúvidas quanto à vitoriosa e rápida passagem de suas reformas. Não só por conta dos titubeios da condução política do próprio Temer, mas também pela mediocridade e desqualificação de seu ministério. Mesmo a estrela…
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