Inauguração da nova sede do Barão de Itararé

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Inauguração da nova sede do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé regada a cerveja e boas conversas contou com o bota-fora do Lobão e o enterro da revista Veja. Esteve presente no evento o deputado federal eleito Orlando Silva, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, entre outros.

 

Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos Barão de Itararé, Paulo Henrique Amorim e o presidente do PCdoB, Renato Rabelo.

André Tokarski, Secretário de Juventude do PCdoB, Renan Alencar, presidente nacional da UJS e Eduardo Guimarães.

Nivaldo Santana, Fernando Borgonov, Jamil Murad e Ana Flávia Marx

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Câmara realiza evento para debater regulação da mídia

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 A Câmara dos Deputados realiza nos dias 13 e 14 de novembro o Fórum Brasil de Comunicação Pública com o objetivo de articular as emissoras públicas de rádio e TV e capacitar as organizações para atuar na regulação do setor e na formulação de políticas públicas. Para o deputado e jornalista Paulo Pimenta (PT-RS), autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restabelece a exigência do diploma para jornalista, o período pós-eleição exige aprofundamento do debate sobre essa temática.

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Ocultação de documentos, como Inquérito 2474, fez justiça italiana soltar Pizzolato

Luíz Müller Blog

Por Miguel do Rosário no O CAFEZINHO

Inquérito 2474A mídia brasileira manda uma porção de repórteres para a Itália, para atazanar Andrea Haas, esposa de Henrique Pizzolato, ou para acompanhar a decisão da Justiça local, e não apura nada.

Porque a nossa imprensa não manda jornalistas à Itália para investigar, mas para manter a farsa de pé.

A decisão da justiça italiana que soltou Pizzolato foi, como sempre, distorcida.

Focaram apenas num dos argumentos da defesa, que é a precariedade terrível das prisões brasileiras.

Em comentário do post anterior sobre o mesmo assunto, um leitor nos dá o link de matéria publicada num jornal italiano.

Enquanto a íntegra da sentença não é liberada, temos que garimpar pedrinhas de informação aqui e lá, e jogar fora tudo que vem da mídia brasileira, que só sabe mentir, distorcer e manipular, sobretudo quando o tema é a Ação Penal 470, uma grande farsa na qual…

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A nova conjuntura nacional será debatida pela CTB em Salvador

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A 14ª Reunião da Direção Nacional da CTB ocorrerá em Salvador nos dias 11 e 12 de dezembro para debater a pauta da classe trabalhadora na nova conjuntura nacional. Na capital baiana, também ocorrerão as comemorações do sétimo aniversário da central que mais cresce no Brasil. Também haverá a festa de inauguração da sede própria da CTB-BA.

“Mais uma vez a Direção Nacional se reúne para levar adiante as deliberações do 3º Congresso da central, ocorrido o ano passado. Para isso, decidimos realizar reuniões itinerantes para marcar a presença da executiva nacional em todas as regiões do país”, afirma Adilson Araújo, presidente da CTB.

Já confirmaram presença o ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e Antônio Augusto Queiroz, dirigente do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar. “Para a CTB, a vitória de Dilma consagra uma importante conquista da classe trabalhadora. Porém, o resultado eleitoral revela que…

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Barão de Itararé inaugura nova sede

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O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé inaugurou na quinta-feira (30), a sua nova sede no centro de São Paulo. No mesmo endereço, mas em nova sala e com espaço renovado, a entidade convidou todos os amigos, simpatizantes e colaboradores a participarem da festa, rumo a um novo período de luta por uma mídia democrática.

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Um fato sem retificação

Janio de Freitas: Um fato sem retificação

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Antes mesmo de alguma informação do inquérito, em início na Polícia Federal, sobre o “vazamento” da acusação a Lula e Dilma Rousseff pelo doleiro Alberto Youssef, não é mais necessário suspeitar de procedimentos, digamos, exóticos nesse fato anexado à eleição para o posto culminante deste país. Pode-se ter certeza.

Na quarta 22, “um dos advogados” de Youssef “pediu para fazer uma retificação” em depoimento prestado na véspera por seu cliente. “No interrogatório, perguntou quem mais sabia (…) das fraudes na Petrobras. Youssef disse, então, que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a retificação.” Ou seja, foi só a acusação.

As aspas em “vazamento”, lá em cima, são porque a palavra, nesse caso, sem aspas será falsa. As outras aspas indicam a origem alheia de frases encontradas a meio de uma pequena notícia, com a magreza incomum de uma só coluna no estilo em tudo grandiloquente de certos jornais, e no mais discreto canto interno inferior da pág. 6 de “O Globo”, de 29/10. Para precisar melhor: abaixo de um sucinto editorial com o título “Transparência”, cobrando-a da Petrobras.

Já no dia seguinte à “retificação”, “Veja” divulgou-a, abrindo o material ao uso que muitos esperaram por parte da TV Globo na mesma noite e logo por Folha, “O Estado de S. Paulo” e “Globo”. Nenhum dos três valeu-se do material. Se o fizessem, aliás, Dilma, Lula e o PT disporiam de tempo e de funcionamento judicial para para uma reação em grande escala, inclusive com direito de resposta em horário nobre de TV. O PT apenas entrou com uma ação comum contra “Veja”.

O que foi evitado a dois dias da eleição, foi feito na véspera. A explicação publicada, e idêntica em quase todos os que se associaram ao material da revista, foi de que aguardaram confirmar o depoimento de Youssef. Àquela altura, Lula, Dilma e o PT não tinham mais tempo senão para um desmentido convencional, embora indignado, já estando relaxados pelo fim de semana os possíveis dispositivos para buscarem mais.

“O Globo” não dá o nome de “um dos advogados”. Até agora constava haver um só, que, sem pedir anonimato, foi quem divulgou acusações feitas em audiências judiciais, autorizado a acompanhá-las, que nem incluíam o seu cliente. Seja quem for o requerente, pediu e obteve o que não houve. Retificação é mudança para corrigir. Não houve mudança nem correção. E o pedido do advogado teve propósito explícito: os nomes de quem mais sabia da prática de corrupção na Petrobras. Uma indagação, com o acusado preso e prestando seguidos depoimentos, sem urgência. E sem urgência no processo, insuficiente para justificar uma inquirição especial.

O complemento dessa sequência veio também na véspera da eleição, já para a tarde. Youssef foi levado da cadeia para um hospital em Curitiba. O médico, que se restringiu a essa condição, não escondeu nem enfeitou que encontrara um paciente “consciente, lúcido e orientado”, cujos exames laboratoriais “estão dentro da normalidade”. Mas alguém “vazou” de imediato que Youssef, mesmo socorrido, morrera por assassinato.

O boato da queima de arquivo pela campanha de Dilma ia muito bem, entrando pela noite, quando alguém teve a ideia de telefonar para a enlutada filha da vítima, que disse, no entanto, estar o papai muito bem. O jornalista Sandro Moreyra já tinha inventado, para o seu ficcionado Garrincha, a necessidade de combinação prévia com os russos.

A Polícia Federal suspeita que Youssef foi induzido a fazer as acusações a Dilma e Lula, entre o depoimento dado na terça, 21, e a alegada “retificação” na quinta, 23. Suspeita um pouco mais: que se tratasse de uma operação para influir na eleição presidencial.

A Polícia Federal tem comprovado muita e crescente competência. Mas, nem chega a ser estranho, jamais mostrou resultado consequente, quando chegou a algum, nos vários casos de interferência em eleições. Não se espere por exceção.

Publicado no jornal Folha de São Paulo

Governo não desistirá de tornar constitucional a participação social

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira (29) que a derrubada, na noite desta terça-feira (28), pela Câmara dos Deputados, do decreto presidencial que criou a Política Nacional de Participação Social demonstrou a vontade de se impor uma derrota política à presidenta Dilma Rousseff. Segundo Carvalho, o governo não desistirá de tornar constitucional e estável o processo de participação social.

O ministro das Cidades, Gilberto Occhi e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, durante a abertura da 42ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades. Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

O ministro das Cidades, Gilberto Occhi e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, durante a abertura da 42ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades. Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

“Na prática esse decreto mexia tão pouco com as estruturas. É uma vitória de Pirro, uma vitória que não significa nada a não ser a vontade conservadora de impor uma derrota política à presidenta. Mas é uma derrota que não nos abate”, disse se referindo à expressão vitória de Pirro usada para expressar uma…

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Advogado de Youssef confirma armação de Veja

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Vanessa Grazziotin cumprimenta Dilma e defende reforma política

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A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) saudou a presidenta Dilma Rousseff pela reeleição. Ela enfatizou, em sua fala, que o país não está dividido e que o resultado das urnas revela o desejo do povo de continuidade e de aprofundamento da política adotada nos últimos governos.

Agência Senado

A senadora disse que não pode ser mantida a situação atual, em que as empresas privadas financiem as campanhas eleitorais. A senadora disse que não pode ser mantida a situação atual, em que as empresas privadas financiem as campanhas eleitorais.

Ela falou também sobre os desafios para o novo governo de Dilma Rousseff, sendo um deles a reforma política. “(A reforma política) pode não ser a principal, mas é muito importante, sem dúvida nenhuma”, afirmou a senadora, acrescentando que na política atual manda quem tem o poderio econômico.

A senadora disse que não pode ser mantida a situação atual, em que as empresas privadas financiem as campanhas eleitorais. “Se as empresas puderem continuar contribuindo, que contribuam com todos, igualmente, mas não com aqueles…

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Parlamentares vão ao STF contra condenação do deputado Protógenes

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O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), a líder da bancada do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali (RJ) e líderes partidários PP, PR e PV estiveram em audiência, nesta quarta-feira (29), com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O grupo parlamentar tratou da sentença apresentada pelo tribunal na semana passada contra o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB/SP).  

A líder do PCdoB na Câmara explicou que é inaceitável que um grupo de apenas três magistrados (2ª Turma do STF) tenha o arbítrio de definir o futuro do mandato de um deputado. “Uma decisão dessa magnitude não pode ser tomada somente por uma turma do Supremo isoladamente. Essa situação gera, portanto, um precedente que ameaça a democracia”, avalia a parlamentar.
Protógenes, que é delegado da Polícia Federal, foi condenado pela 2ª Turna do STF por suposta violação do sigilo funcional durante investigação da Operação Satiagraha da PF…

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Raiva do Nordeste dura, no máximo, até o Carnaval, dizem especialistas

bloglimpinhoecheiroso

Cerca de 412 pessoas que estão nessa muvuca querem separar o país para dizer pros amigos que foram pro exterior no Carnaval. Cerca de 412 pessoas que estão nessa muvuca querem a separação do país para dizer aos amigos que foram pro exterior no Carnaval.

Via O Sensacionalista, isento de verdade

Cientistas sociais e agentes de viagens afirmaram que raiva que o Centro-Sul está sentindo do Nordeste é fogo de palha e só deve durar no máximo até o Carnaval de 2015, quando boa parte dos que hoje falam mal do Nordeste, estarão de malas e abadás prontos para passar o carnaval em Salvador, Recife, Olinda e adjacências. “Muitos inclusive já começaram a parcelar o pacote”, declarou um agente de viagens.

Uma junta de governadores está estudando, inclusive, formas de impedir que aconteça um êxodo de paulistas para o nordeste. “Estamos preocupados porque lá não tem água. O povo chega aqui, com essa água toda, pode querer ficar”, disse um assessor.

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Dilma 7 x 1 Mentira

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Por Ricardo Melo

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Imagine esta história. Em depoimento, diretor de um banco internacional revelou (!) que barões da mídia embolsaram US$ 10 bilhões para derrotar Dilma Rousseff. Combinou-se mandar às favas o decoro, o ridículo. Uma parte da bufunfa, aliás, serviu para imprimir cartazes tipo “Foda-se a Venezuela”, “Fora PT, queremos Cartier” etc., desde que empunhados por sobrenomes endinheirados. Esse delator não apresentou provas –nem lhe foram pedidas!– sobre a negociata.

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ONU aprova resolução que propõe fim ao bloqueio dos EUA contra Cuba

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A suspensão do bloqueio a Cuba foi respaldada por 188 países na Assembleia Geral da ONU, que votou nesta terça-feira (28), em Nova York, a resolução “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba”, apresentada pela 23ª vez pelo chanceler cubano Bruno Rodriguez.

Por Théa Rodrigues, da redação do Portal Vermelho

Cuba Debate

Não há nenhum indício do governo norte-americano a respeito do fim do bloqueio a Cuba.

Não há nenhum indício do governo norte-americano a respeito do fim do bloqueio a Cuba.

Apesar do apoio maciço dos países membros do organismo, novamente a resposta do governo norte-americano é negativa no sentido de acabar com a política de sanções ao país caribenho. A votação repete o resultado do ano anterior, ou seja, 188 países manifestaram-se a favor. Apenas os Estados Unidos e Israel votaram pela manutenção das medidas hostis e três países se abstiveram.

Rodríguez denunciou que os danos humanos resultantes do bloqueio imposto pelos Estados Unidos crescem a cada ano…

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Dilma: “Agora é a hora de nos unirmos por um futuro melhor do Brasil”

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Reeleita, a presidenta Dilma Rousseff concedeu nesta segunda-feira (27) as primeiras entrevistas, sendo uma ao Jornal da Record e, posteriormente, ao Jornal Nacional. Em ambos os veículos, a presidenta reafirmou seu compromisso de campanha de avançar nas mudanças.

Ricardo Stuckert Filho
Dilma concedeu entrevista no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Dilma concedeu entrevista no Palácio da Alvorada, em Brasília.

“Eu acredito que uma eleição é sempre um recado de mudança”, enfatizou Dilma, destacando a importância da unidade em torno de objetivos comuns. “Agora é a hora de todos nós nos unirmos para garantirmos um futuro melhor do Brasil. É preciso abrir um amplo diálogo para desaguar em um consenso e uma ponte, para que o país cresça e mantenha um nível baixo de desemprego”, completou a presidenta.

Mesmo durante a campanha, e agora ainda com mais intensidade, a imprensa tem especulado sobre o novo ministério da presidenta reeleita, principalmente no que se refere à questão econômica. Dilma, por sua…

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O PT derrota a elite (e sua imprensa) pela quarta vez com a força do povo

Paraná com Dilma

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Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena

O PT não é um partido perfeito, longe disso. O PT cometeu erros. Mas, se fosse derrotada hoje, Dilma Rousseff o seria pelos acertos do PT. Não pelos erros. A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam o PT não porque o partido esteve envolvido em denúncias de corrupção ou porque o Brasil “vai mal” economicamente. Eles odeiam o PT porque não concordam com seu projeto para o País. Querem outro, o seu.

A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam, em primeiro lugar, Lula. Não porque Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação. É o contrário: Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação porque sempre foi maltratado por seus jornais, TVs e revistas, porque foi vítima de seu enorme preconceito de classe. A elite e a imprensa que a…

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Elogio à militância que não foge à luta

Blog do Renato

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O presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, emitiu na tarde desta segunda-feira (27) nota em que enaltece o papel da militância na campanha que resultou na reeleição da presidenta Dilma Rousseff à Presidência da República. Leia a íntegra:

A reeleição da presidenta Dilma Rousseff é fruto de um conjunto de fatores, entre os quais se ressalta o papel destacado da militância dos partidos e dos movimentos sociais. A direção nacional do PCdoB enaltece com estima e louvor esse coletivo de milhares e milhares que – com entusiasmo, dedicação e criatividade – ocuparam as ruas e as redes sociais para que o povo conquistasse esta histórica quarta vitória consecutiva.

Em especial, nosso Partido aplaude sua militância, seus quadros e nossa rede de amigos e amigas que se empenharam de modo redobrado neste segundo turno, enfrentando o poderio do consórcio oposicionista, dando, assim, sua efetiva contribuição ao triunfo alcançado.

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Uma discussão estritamente jornalística sobre o caso Veja

Vou falar estritamente sobre a técnica jornalística utilizada pela Veja na última edição. Percebi que é necessário, uma vez que mesmo jornalistas experientes como Ricardo Noblat não compreendem exatamente onde está o problema. Citei Noblat porque, em sua conta no Twitter, além de em determinada altura do debate [na Globo] após informar seus seguidores de que a bateria do celular acabara, ele fez a seguinte indagação.

Por Paulo Nogueira*, no DCM

Brasil 247

Veja cartada final. Foto: Brasil 247Veja cartada final. Foto: Brasil 247

“Que prova Dilma quer da reportagem da Veja? Uma gravação? Diria que é falsa. Uma entrevista do doleiro preso?”

Uma das missões do jornalismo é jogar luzes sobre sombras. Noblat jogou ainda mais sombras sobre as sombras já existentes.

Prova é prova. Prova são evidências consideradas irrefutáveis pela Justiça depois de um processo em que as partes defendem sua posição.

Prova não é a palavra de ninguém – gravada, escrita ou dita em público. Porque o ser humano pode dizer qualquer coisa que imagine que vá beneficiá-lo ou prejudicar um opositor.

Imagine que alguém queira destruir moralmente você. Ele afirma que você é pedófilo, por exemplo. Grava um vídeo e coloca no YouTube.

O fato de ele haver falado que você é pedófilo não prova nada, evidentemente. Você o processa. A Justiça vai pedir provas. Se o difamador não as tiver, estará diante de uma encrenca considerável.

O raciocínio acima não vale, infelizmente, para o jornalismo, dada a influência que as empresas de mídia exercem sobre a Justiça no Brasil.

Mas vale em sociedades mais avançadas. O caso clássico, neste capítulo, é o de Paulo Francis.

Acusou diretores da Petrobras de terem contas no exterior. Como as acusações foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, os acusados puderam processá-lo nos Estados Unidos.

A Justiça americana pediu provas a Francis. Ele nada tinha. Na iminência de uma indenização à altura das calúnias, Francis se atormentou e morreu do coração.

Na Justiça brasileira, ele certamente se sairia facilmente de um processo. E ainda seria glorificado como mártir da liberdade da expressão.

Ainda que, para voltar à frase de Noblat, uma fita fosse apresentada, isto não valeria rigorosamente nada. De novo: nada.

Imagine, apenas a título de exercício mental, que alguém tivesse prometido ao doleiro preso vantagens no caso de uma vitória de Aécio: dinheiro, pena branda, cobertura discreta em jornais, revistas, telejornais.

Imagine, além disso, que o doleiro de fato acreditasse que uma simples declaração sua daria a presidência a Aécio.

Ele falaria o que quisessem que ele falasse, naturalmente.

No Brasil, situações como a que descrevi podem acontecer.

Nos Estados Unidos, e volto a Paulo Francis, não. Sem provas, não apenas o acusador estaria frito. Também jornais e revistas que reproduzissem suas acusações enfrentariam problemas colossais.

A sociedade tem que ser protegida.

Em meus dias de Abril, meus amigos se lembram, sempre disse que seria simplesmente inimaginável um jornal publicar – sem provas – uma entrevista em que um irmão do presidente fizesse acusações destruidoras.

Esse irmão poderia estar mentindo, por ódio ou motivações pecuniárias. Inventando coisas. Aumentando outras.

Onde muitas pessoas viram um triunfo da Veja, enxerguei desde o princípio uma demonstração da miséria do jornalismo nacional. E da Justiça, porque se ela agisse como deveria ninguém destruiria a reputação de ninguém sem provas.

Tantos anos depois deste caso a que me refiro, nem o jornalismo brasileiro e nem a Justiça evoluíram.

As trapaças estão até nos detalhes. O jornalismo digno manda que você tome cuidados básicos ao publicar acusações. O acusador disse isso ou aquilo. Afirmou. Para manipular leitores, a Veja utiliza outro verbo: revelou. É, jornalisticamente, uma canalhice e um crime.

A Veja sabe que pode publicar o que bem entender porque a Justiça não vai cobrar provas. Como opera em solo brasileiro, e não americano, ainda poderá se declarar mártir da liberdade da expressão, caso seja mesmo processada por Dilma.

Era o que aconteceria com Paulo Francis se não tivesse sido julgado pelas leis americanas.

Nos Estados Unidos, de onde emigrou há 60 anos a então modesta família Civita para fazer fama e fortuna no Brasil, a Veja estaria morta há muito tempo com o tipo de jornalismo que faz.

*Paulo Nogueira é jornalista, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Dilma: “Quero ser uma presidenta muito melhor do que fui até agora”

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O primeiro pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff depois que as urnas deram a ela o segundo mandato foi realizado às 21h30 em um hotel em Brasília-DF com a presença de presidentes dos partidos da base aliada, autoridades políticas e militantes.

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O projeto das forças democráticas e populares venceu

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O presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, participou na noite deste domingo (26) na solenidade em que a presidenta reeleita Dilma Rousseff agradeceu ao povo brasileiro e aos partidos da coligação Com a Força do Povo pelo apoio recebido nas urnas. Ao sair do evento, fez uma declaração à redação do Portal Vermelho.

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Dilma Rousseff em pronunciamento, Renato Rabelo (lado direito da foto)

“A vitória da presidenta Dilma Rousseff tem uma dimensão histórica”, afirmou o líder comunista. “A campanha foi marcada por reviravoltas, em que a direita e todas as forças reacionárias se juntaram para tentar derrota-la, utilizando recursos golpistas”, assinalou. 

O dirigente do PCdoB destacou que ao longo de toda a campanha confrontaram-se dois projetos, que em sua opinião ficaram bem demarcados, principalmente no segundo turno. “O projeto das forças progressistas que integraram a coligação Com a Força do Povo da presidenta Dilma é vencedor”, comemorou. 

Para…

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Dilma reeleita: alívio e alegria na vitória do povo brasileiro

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Ufa! A vitória da presidenta Dilma Rousseff, ao ser reeleita neste domingo (26) para mais um mandato na Presidência da República, desperta em primeiro lugar uma confortante sensação de alívio.

A nação e o povo estão salvos da restauração conservadora e neoliberal e da regressão civilizacional que representaria o retorno do poder às mãos de uma coligação reacionária liderada pelo PSDB e seu candidato derrotado, Aécio Neves.

Ninguém duvida, porque afinal a radicalização do debate entre posições que se polarizaram in extremis na fase final da campanha eleitoral obrigou o candidato derrotado e seus apoiadores a abrirem o jogo, que se Aécio vencesse a disputa, o governo central da República cairia nas mãos de uma camarilha golpista, revanchista, sôfrega e voluptuosa, pronta para liquidar as conquistas que ao longo dos últimos 12 anos fortaleceram a democracia e abriram o caminho para o progresso social.

Esta ameaça de regressão é plena…

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