Ser contra o Pré-Sal é ser contra o futuro do país

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A presidenta Dilma passou o dia desta sexta-feira (29) em Salvador. Dilma visitou o Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), que oferece cursos técnicos em parceria com o Pronatec, criado pela presidenta.

Depois, à tarde, Dilma visitou o Pelourinho. Lá, acompanhada de centenas de apoiadores, a presidenta foi homenageada por grupos ligados à cultura afro, pela sanção da lei 12.391, que determina a inscrição dos nomes dos princípais líderes da Revolta dos Búzios no Livro de Aço dos Heróis Nacionais.

Dilma aproveitou a ida a Salvador para defender novamente o pré-sal. Segundo ela, reduzir investimentos no petróleo significa apostar contra o futuro do Brasil. “Quem acha que o Pré-sal tem de ser reduzido não tem uma verdadeira visão do Brasil”, disse Dilma. “Com o Pré-Sal, dependendo da política que se faça, transforma-se uma riqueza finita em passaporte para o futuro”.

A presidenta se referiu à conquista que o país…

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Dilma destaca parceria com movimentos sociais do campo para avanços no setor

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A presidenta Dilma Rousseff recebeu, na manhã de quinta-feira (28), o apoio de trabalhadores e trabalhadoras rurais vinculados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), em Brasília. Dilma reconheceu a importância dos movimentos sociais do campo para a consolidação de políticas públicas que ampliam as oportunidades das populações que antes eram praticamente invisíveis às iniciativas do Estado.

Entre os avanços mencionados pela presidenta estão o dispositivo do Código Florestal que determina que as menores propriedades devem oferecer menos terras à proteção, garantindo a capacidade produtiva e a renda do produtor, além de lembrar  do programa  Minha Casa Minha Vida Rural, que já contratou 135 mil moradias; do Pronaf Mulher, um  reconhecimento do papel das agricultoras; o programa nacional de documentação, que trouxe para a cidadania mais de um milhão de pessoas no campo; e especialmente a Reforma Agrária, que já assentou 771 mil famílias nos últimos 12 anos, ocupando…

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Povo vai bem, mas noticiário o induz a achar que o país vai mal

Segundo Ibope, avaliação do governo Dilma sobe e maioria (76%) se diz satisfeita com a vida. E se 30% pensam que a economia vai mal, como pode 68% acharem que sua vida estará melhor em 2015?

por Helena Sthephanowitiz publicado 27/08/2014 17:32, última modificação 27/08/2014 18:24
 
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Como pode o povo estar otimista com o futuro e ao mesmo tempo acreditar que a economia vai mal?

Na pesquisa Ibope divulgada na terça-feira (26), Dilma Rousseff (PT) subiu dois pontos na espontânea, chegando a 27%. Marina Silva (PSB) teve 18%, e Aécio Neves (PSDB), 12%. A pesquisa espontânea é aquela que reflete melhor a firmeza do voto, porque apenas pergunta em quem o eleitor votará, sem mostrar nenhuma lista de nomes. Responde quem já tende a ter definido o candidato de sua preferência.

Na sondagem estimulada, feita em seguida, mostra-se um disco com as opções de candidatos, e o pesquisado escolhe um dos nomes. Quem só responde diante do disco de opções tem queda por aquele candidato naquele momento da sondagem, mas é mais incerto se a intenção declarada se converterá em voto na urna.

Na simulação de primeiro turno estimulada, segundo o Ibope, Dilma cresce pouco em cima da espontânea. Sobe de 27% para 34% no primeiro turno e para 36% no segundo turno. Nota-se que 34% corresponde a quem avalia o governo da presidenta com bom e ótimo, o que pode representar seu piso de votos, abaixo do qual ela dificilmente cai. Há outros 36% que avaliam seu governo como regular, e pelo menos uma parte destes votará em Dilma, coisa que a pesquisa não captou, mas significa que a campanha da presidenta tem todo este segmento do eleitorado para explorar e crescer. Se apenas um terço de quem avalia o governo como regular, com viés positivo, votar em Dilma, a probabilidade de vitória da presidenta continua alta.

Marina sobe de 18% na espontânea para 29% na estimulada no primeiro turno e para 45% num eventual segundo turno. Seu momento eleitoral é o melhor possível. Mas algo próximo de certeza de votos mesmo ela só tem de cerca de 18% dos pesquisados. Os demais ela ainda precisa convencer o eleitorado a converter em intenção em voto. Marina tem o nome conhecido por ter participado das eleições de 2010 com boa votação, mas não tem propostas bem conhecidas.

É uma faca de dois gumes. Ela pode tanto consolidar votos como perdê-los, quanto mais suas propostas (ou falta delas) forem conhecidas. Uma coisa é simpatia por uma imagem abstrata de novidade, como uma roupa que parece bonita na vitrine de uma loja. Outra coisa é o conhecimento mais profundo da candidata e avaliar o que ela pode fazer de fato nos próximos quatro anos, se vencer. É como experimentar a roupa da vitrine para decidir se compra. Pode não vestir bem no corpo da pessoa como parecia na vitrine.

Dilma sobe de 27% na espontânea para 36% no segundo turno, sempre segundo o Ibope. Marina salta de 18% para 45% na mesma simulação. Dilma sobe só um terço de seus votos firmes na sondagem do princípio ao fim do processo eleitoral. Marina mais do que dobra, subindo uma vez e meia. É improvável que ao longo da campanha eleitoral Dilma conquiste tão poucos novos votos e Marina conquiste tanto sozinha. Seria necessário Dilma fazer tudo errado e Marina tudo certo para isso acontecer.

Aécio é quem está em maiores apuros. Tem 12% de votos firmes na espontânea e 19% na estimulada de primeiro turno, e corre o risco de ver sua candidatura esvaziar-se mais se consolidar a polarização entre Dilma e Marina. Precisa provocar uma difícil reviravolta para voltar ao jogo.

Na prática, mesmo na simulação de segundo turno que é apenas uma sondagem pouco confiável nesta fase da campanha, se for para levar a sério os números do Ibope, o que se pode concluir é que as intenções de votos declaradas em Dilma estão próximas de seu piso, batendo com as avaliações de bom e ótimo de seu governo. As em Marina estão próximas de seu teto. Logo, Dilma tem espaço, e muito, para crescer. Já Marina tem que se esforçar para não cair.

A própria pesquisa mostra a avaliação do governo Dilma subindo. Mostra também uma coisa inusitada. A grande maioria dos brasileiros (76%) diz estar satisfeita com a vida atual que leva. E 43% acham que sua própria situação econômica está boa ou ótima. Só 13% acham que está ruim ou péssima. Outros 68% estão otimistas acreditando que sua própria vida estará melhor em 2015. Quando perguntados sobre a economia do país, a situação se inverte: 30% dizem estar ruim ou péssima, contra 24% dizendo que está boa ou ótima. Mesmo assim, 45% acham que a economia do Brasil estará melhor no ano que vem contra apenas 13% que acham que estará pior.

Como pode o povo se sentir bem economicamente, estar otimista com o futuro e ao mesmo tempo acreditar que a economia “do país” vai mal? Só o efeito do noticiário extremamente negativo sobre a economia, descolado da realidade, explica. Colar as duas realidades é, talvez, o maior desafio da campanha de Dilma. Para alegria de seus correligionários, é relativamente fácil explicar o óbvio: que o Brasil é exatamente o mesmo país onde o povo brasileiro vive, e não o das manchetes alarmistas que mais parece um país estrangeiro, que nada tem a ver com onde vivemos.

Aquela história de votar com a mão no bolso, de acordo com a sensação de bem-estar social, favorece Dilma, mas ainda não está refletida nas intenções de voto, por uma abstrata visão negativa do país propagada no noticiário, como se os brasileiros não vivessem nele. É muito improvável que esse quadro permaneça até o fim das eleições. Esse é o maior desafio da campanha de Marina Silva, além de contradições sobre a tal “nova política”, a começar por suposto uso de empresas laranjas, com indícios de caixa dois, para bancar despesas de campanha da chapa Eduardo-Marina, no caso do jatinho.

“Basta de intermediários. Neca Setúbal para presidente” ironiza economista do PSB que não votará em Marina

Luíz Müller Blog

benayon

Comunicado aos co-filiados do PSB, amigos e leitores,

Há alguns anos, sou filiado ao PSB, em que ingressei, tendo tido a honra de ter tido minha ficha assinada pelo competente e digno Carlos Siqueira.

Sem solidariedade social e sem aspiração de independência nacional, socialismo é apenas uma palavra falsa.

Assim, diante do fato de que o PSB adotou a candidatura da Sra. Marina Silva à presidência da República, declaro que não votarei na candidata do partido.

Não estamos, senão formalmente, em regime democrático, haja vista a urna eletrônica absolutamente inconfiável, e  a influência nas eleições do poder econômico concentrado e da desinformação em massa, a cargo da grande mídia, a serviço dos interesses imperiais. Meu voto, pois, tem peso ínfimo.

Mas para mim é importante declará-lo.

No 2º Turno, entre Dilma e Marina, sua provável concorrente, já que Aécio é fraco eleitoralmente e deverá ser preterido pelos imperiais, GAFE, PIG…

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José Augusto Valente: A falácia da terceira via

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Num país como o Brasil, resultado de colonização predatória, arbítrio, violação dos direitos humanos básicos, profundas desigualdades sociais e regionais, não há como falar em terceira via, quando se trata de atacar todos os problemas remanescentes dessa herança histórica.

Por José Augusto Valente*, na Carta Maior

 A falácia da terceira via

A falácia da terceira via

De um lado, temos os mantenedores do resultado acima mencionado, utilizando a política do “laissez-faire” ou neo-liberal. É o que chamamos de direita, embora eles mesmos se recusem esse rótulo. Afinal, não pega bem. Se consideram de centro. Então tá, centro-direita. São atualmente representados e liderados pelo PSDB.

Do outro lado, temos os que querem mudar o rumo da história, na direção de um país socialista, ou seja, que busque igualdade social e regional, garantia dos direitos humanos, democracia plena com participação social e respeito ao ambiente, com o estado atuando firmemente para garantir os projetos que interessam à maioria…

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Para conhecer e defender o projeto da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – Unila

OLHAR DO CAMPUS

Para conhecer e defender o projeto da Unila

No último dia 15 de agosto, a Unila conheceu suas primeiras turmas de graduados. Com uma vocação estritamente latino-americana, a universidade conta com um projeto inovador, calcado no tripé bilinguismo, interdisciplinaridade e integração dos países latino-americanos. Esta Rede traz abaixo um relato de Chico Denis, recém-formado em Relações Internacionais e Integração pela Unila, que nos aponta os motivos pelos quais se deve defender esse projeto, bem como os desafios urgentes que ele deve enfrentar já nos próximos anos.
Por Chico Denis*
1. O Início

Ex-presidente Lula sanciona projeto para a criação da Unila. Crédito: Facebook Unila

A Unila está localizada em Foz do Iguaçu e iniciou suas atividades acadêmicas em agosto de 2010. A ideia de criar uma universidade de integração tem raízes no próprio Mercado Comum do Sul (Mercosul), que já trazia uma discussão antiga de criar uma Universidade do bloco de integração…

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As “entrevistas” do Jornal Nacional

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Venicio A. de Lima *

As “entrevistas” ao vivo com os quatro primeiros candidatos nas pesquisas de intenção de voto divulgadas para a Presidência da República (antes da trágica morte de Eduardo Campos), realizadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, tornam obrigatória uma reflexão sobre o exercício do poder político no Brasil.

De um lado, candidatos ao mais elevado cargo público da democracia representativa brasileira, devidamente homologados por seus respectivos partidos/coligações, em conformidade com a legislação eleitoral e em início de campanha. Do outro, jornalistas da empresa comercial que é a maior concessionária do serviço público de radiodifusão do país e parte de um dos maiores oligopólios de mídia do mundo.

Não se pretende colocar em questão o papel fundamental que a comunicação tecnologicamente mediada exerce nos processos democráticos. Ao contrário. É exatamente em razão do reconhecimento desse papel (sem mencionar as graves distorções históricas que caracterizam esse…

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UJS: Para renovar a esperança, Dilma de novo!

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Prestes a completar 30 anos de luta em defesa da juventude, no próximo dia 22 de setembro, a UJS já participou de grandes embates políticos do país e vai, mais uma vez, às ruas para apoiar a reeleição da nossa presidenta e seguir com as mudanças que transformaram o Brasil. Como parte da organização e ousadia dos jovens nessas eleições, a UJS disponibilizou o material de campanha de apoio à presidenta, mostrando que ajuventude está com Dilma para mudar mais. Se liga na beleza…

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Para as mulheres, Aécio propõe o que Dilma e Lula já fizeram

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E mais uma vez o senador Aécio Neves (PSDB) promete fazer o que já está sendo feito. Agora, em políticas públicas para enfrentamento da violência contra a mulher. Ele fala em mudar o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e, nas entrelinhas, para um bom entendedor, deixa claro que a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)(link is external) será uma das extintas.

Diretrizes propostas por Aécio:
1. Transformação em realidade do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, em consonância com o novo plano de governo, garantindo assim a transversalidade de gênero entre ministérios, colocando, de forma permanente e sistemática a perspectiva de gênero sobre toda a atuação do governo federal.

Ele mostra total desconhecimento dos avanços conquistados até hoje, promete resgatar o que não está perdido e recorre ao blá blá blá para expressar sua preocupação com a temática. Não sabemos o que motiva Aécio…

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“Parceria entre governo federal e prefeituras é fundamental para tirar programas sociais do papel”, destaca Dilma

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Prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do Rio Grande do Sul declararam apoio à campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff, na manhã deste sábado (22). Ela participou de café da manhã com lideranças gaúchas, em Porto Alegre (RS).

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Em um auditório lotado, Dilma Rousseff falou para representantes de 13 partidos que apoiam a campanha e disse que a parceria entre governo federal e prefeituras é fundamental para que os programas sociais, como o Bolsa Família, dêem certo e cumpram seu papel no combate à pobreza.

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“Em 2003, foi o governo Lula que abriu o diálogo com os prefeitos, eleitos pelo povo, e isso nos iguala e nos irmana. Esta relação republicana se tornou respeitosa, solidária, útil e efetiva para população do nosso País. Esta parceria se tornou a base do sucesso do Bolsa Família, reconhecido pela ONU e outros países em busca de tecnologia social”, declarou Dilma, destacando que o Brasil…

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Marina,que queria “dinamitar” hidrelétrica, agora acusa Dilma de um suposto “apagão”.Fala do que não entende.

Luíz Müller Blog

Por Paulo Moreira Leite no seu Blog

Tambem sobre o tema, lê o artigo Marina, os bagres e as lamparinas aqui neste Blog

Marina Silva entrou na campanha batendo em Dilma Roussef. Em sua primeira entrevista depois que o PSB oficializou a candidatura, ela foi para cima da presidente:

“É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país, inicialmente como ministra (de Minas e Energia), depois como chefe da Casa Civil e agora como presidente da República”.

Como então Ministra do Meio Ambiente, Marina tentou impedir a construção de Hidrelétricas no Brasil Como então Ministra do Meio Ambiente, Marina tentou impedir a construção de Hidrelétricas no Brasil, como as de Santo Antônio e de Jirau

Compreensivelmente em busca de espaço na campanha, Marina mostrou-se desatualizada em matéria de fantasmas criados pela oposição para tentar colocar o governo na defensiva.
O “apagão” foi uma…

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Ao contrário do que diz, Aécio não melhorou educação em Minas

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No programa eleitoral desta quinta-feira (21), o candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves, citou como exemplo de boa administração as “melhorias” na gestão da educação em Minas Gerais e as a redução de custos da máquina do Estado.

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Nem o mínimo de investimentos para a Educação o candidato tucano aplicou no seu governo

Disse ele: “Pra dar o exemplo eu cortei pela metade o meu salário, cortei secretarias, cargos, e acabei com os privilégios”, disse o tucano no horário eleitoral gratuito. Quando Aécio assumiu o governo de Minas Gerais, em 2003, foram feitas quatro reformas administrativas, no entanto, isso não resultou em redução de custos nem na economia de recursos. Ao contrário, as despesas com pessoal e custeio da máquina pública continuam sendo os maiores gastos do governo de Minas.

Em 2013, o atual governador Antonio Anastasia anunciou uma reforma administrativa que reduziria de 23 para 17 o…

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Lula: mídia é o principal partido de oposição

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Orlando Silva: É possível derrotar o PSDB em São Paulo

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Dando sequência à serie “Eleições PCdoB 2014”, o Portal Vermelho entrevista nesta quinta-feira (21) o ex-ministro do Esporte e vereador na capital paulista Orlando Silva. Ele é candidato a deputado federal nestas eleições. O comunista faz um balanço dos últimos 12 anos de governos progressistas e comenta a respeito da sua plataforma eleitoral.

Laís Gouveia, da Redação do Vermelho

Reprodução

Orlando Silva é candidato a deputado federal em São Paulo.

Orlando Silva é candidato a deputado federal em São Paulo.

Orlando Silva é baiano, natural de Salvador, e iniciou sua trajetória através do grêmio estudantil do seu colégio, nos anos 1980. Desde então, participou de grandes lutas do cenário político brasileiro, sendo um dos protagonistas do movimento “Fora Collor!” que levou ao impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo. Em 1995, o jovem foi o primeiro negro a ocupar a Presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE), enfrentando o auge do período neoliberal que sucateava o país. “Era um…

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Fúria do Mauricinho Bonner, arrogância da Patricinha Poeta — Vamos falar de corrupção.

Fúria do Mauricinho Bonner, arrogância da Patricinha Poeta — Vamos falar de corrupção.

Bonner e Poeta: arrogância e prepotência e o desespero dos irmãos Marinho com um futuro Governo Dilma, que poderá endurecer ainda mais contra a sonegação e democratizar o setor midiático com a efetivação do marco regulatório.Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

A fúria do Bonner e a arrogância da Poeta serviu para uma coisa: mostrar o quão eles são empregados paus-mandados de seus patrões, bem como o quão eles são irrelevantes quanto à importância que eles pretendem ter no que é relativo a influenciar nas eleições em prol do candidato dos conservadores, o tucano playboy do PSDB, Aécio Neves, e a candidata cooptada pela direita, a quase barroca em seu linguajar desconcatenado, Marina Silva.

Contudo, a presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, apesar da virulência do William Bonner e da grosseria da Patrícia Poeta, saiu-se bem, porque apesar de ser interrompida pela dupla empregada dos Marinho e subordinada aos ditames políticos do diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, manteve a calma e respondeu às perguntas com precisão e objetividade, mesmo sendo interrompida 21 vezes, o que é um absurdo, pois Bonner, propositalmente, cortava sua fala para que ela não respondesse às interrogações.

William Bonner sempre foi um indivíduo arrogante, além de se considerar mais importante do que propriamente ele o é. Não é a primeira vez que tal jornalista dos interesses dos Marinho se conduz dessa forma. Já bancou o político sem mandato outras vezes, e o fez com o Lula e a Dilma, em 2010, quando, na bancada do JN, atuou mais uma vez como um inquisidor e não como um profissional de jornalismo que quer tirar as dúvidas e repassar os fatos e as realidades como eles o são para os telespectadores.

Todavia, o editor-chefe e âncora do Jornal Nacional, que há muito tempo transformou sua bancada em um partido político de oposição e de direita, recusa-se a entrevistar, porque optou por não ouvir o entrevistado a cargo político que sua empresa midiática considera adversário, o que se traduz em um fato surreal, porque se o jornalista não ouve as propostas de uma candidata, no caso a atual presidenta, o público eleitor também não vai saber o que ela pensa, bem como o que propõe para governar o Brasil.

Por seu turno, a candidata trabalhista, Dilma Rousseff, percebeu a armadilha de entrevistadores que deveriam se comportar apenas como jornalistas, que esperam respostas para suas perguntas, inclusive as mais delicadas ou que possam deixar a candidata na defensiva. Entretanto, quando dois jornalistas, chefes do jornal mais visto e ouvido do País, resolvem ser extremamente grosseiros, sem educação e despidos de qualquer civilidade e respeito à principal autoridade democraticamente eleita do País pelo povo brasileiro é sinal que empresários magnatas bilionários de imprensa mandaram os escrúpulos às favas e resolveram baixar o nível, para que seus candidatos a Presidência da República sejam beneficiados.

Para isso, a família Marinho conta com gente da estirpe de William Bonner e Patrícia Poeta, dois porta-vozes ferozes e furiosos que não entendem nada de economia e muito menos de setores importantes, a exemplo da saúde e educação, como ficou óbvio a quem assistiu o confronto. A “entrevista” de Bonner e Poeta foi uma lástima, de uma ignorância atroz, bem como de uma total falta de sensibilidade, no que diz respeito à cidadania, porque interromperam uma cidadã brasileira no decorrer de toda entrevista, além de se reportarem a ela com voz altissonante e dedo em riste.

É uma maluquice. E ainda tem patrões de jornalistas e colunistas desprovidos de civilidade, que afirmam que o Governo Trabalhista do PT quer censurar a imprensa ou efetivar no Brasil uma ditadura de esquerda. Usam e abusam e ainda chamam o governo mais democrático que eu tive a oportunidade de observar de autoritário e leniente, com todo tipo de mazela e malfeitos, quando a verdade os mandatários eleitos pelo PT foram os que implementaram o Portal da Transparência, fortaleceram e deram independência à Controladoria-Geral da União (CGU), esvaziada no Governo FHC, aumentaram, e muito, o efetivo da Policia Federal, realizaram concursos públicos e deram liberdade ao Ministério Público e ao STF para apresentarem listas tríplices para escolha de procurador-geral da República e ministro do Supremo.

Por sua vez, a corrupção tão decantada e repercutida pela imprensa de negócios privados também atinge essa mesma imprensa empresarial e de todas as mídias, que sonega impostos, não paga dívidas firmadas com os bancos governamentais e preconiza, se tiver oportunidade, golpes de estado, nunca foi tão combatida. Até porque os governantes petistas nunca se intrometeram ou jamais intervieram para que autores de malfeitos não fossem investigados, presos, acusados e por fim julgados.

Lula e Dilma são republicanos, como o foram os trabalhistas Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Sempre respeitaram o estado democrático de direito e a Constituição de 1988. Esta realidade é visível e só não enxerga quem não quer, por conveniência partidária e ideológica, luta política ou simplesmente alienação, quiçá, burrice.

Pelo contrário, quem nomeou o procurador Geraldo Brindeiro, chamado de engavetador geral da República, foi o ex-presidente neoliberal do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, que, inclusive, quando sentou na cadeira da Presidência, a primeira ação que fez foi extinguir a comissão de combate à corrupção criada pelo presidente Itamar Franco, verdadeiro pai do Plano Real. Afinal, o sociólogo ídolo da burguesia e da imprensa-empresa era apenas seu subordinado e quem autoriza planos econômicos e programas sociais para serem realizados são os presidentes da República. Ponto!

FHC — o Neoliberal I —, com o intuito de efetivar a alienação ou a venda do patrimônio público brasileiro, tratou de eliminar instrumentos de combate á corrupção por intermédio do Decreto 1376/95, que tinha por finalidade criar a comissão para investigar denúncias de corrupção no governo. O PT fez melhor: fortaleceu e deu liberdade à CGU e é por isto e por causa disto que nunca se prendeu, afastou e investigou tantos funcionários públicos que incorreram em malfeitos, bem como também inúmeros empresários ou corruptores em geral foram afastados de processos de licitação ou simplesmente processados pelo estado para responder à Justiça.

Esta é a realidade dos fatos. Notícias que não cabem dentro dos noticiários de televisões, rádios, internet e outros veículos de comunicação social, como jornais impressos e revistas. Mas, como sempre fazem, todos esses avanços são jogados na lixeira pelos homens e mulheres da imprensa de mercado, que, a soldo de seus patrões, tornam-se piores do que seus pagadores de salários e torcem o rabo da verdade, pois o propósito é fazer com que os interesses políticos e empresariais dos magnatas bilionários de imprensa e a quem eles representam sejam, de fato, concretizados.

William Bonner e Patrícia Poeta, do alto de suas ignorâncias e da ausência de cortesia e respeito devido à entrevistada e candidata, Dilma Rousseff, dedicaram-se a perguntas longas, sendo que a primeira durou um minuto e meio. A verdade é que não foi uma pergunta. Bonner já veio com essa estratégia da redação da Globo e apenas a aplicou para que a presidenta da República não tivesse a oportunidade de responder, pontualmente, às questões formuladas por tal brucutu das palavras, que demonstrou não ter responsabilidade alguma com os telespectadores, porque não permitiu que eles ouvissem, de forma linear, as respostas de Dilma Rousseff.

Propositalmente e claramente atuou como opositor político, à procura do embate, a fim de confundir o público e não ouvir a candidata, como o faria qualquer jornalista que leva o jornalismo a sério. As perguntas podem ser duras e até mesmo inconvenientes, sem, contudo, perder-se o respeito. Isto é jornalismo, pois quem tem o poder de avaliar e ponderar sobre o que vê e ouve é o eleitor — o cidadão brasileiro, o maior interessado em saber sobre o destino do Brasil.

Todavia, não foi o que aconteceu, indubitavelmente. Ocorreu uma saraivada de interrupções, gestos corporais abruptos, mãos frenéticas e nervosas, além de expressões ríspidas, como se fosse algo pessoal contra a presidenta. Deu a impressão de que os dois mal educados estivessem a se vingar de Dilma Rousseff, por ela estar no poder e pertencer a uma vertente política brasileira combativa e histórica denominada trabalhista. E se tem uma coisa que a direita deste País herdeira da escravidão odeia é um político trabalhista a ocupar a cadeira da Presidência da República.

Está aí a história que comprova e que não me deixa mentir ou enganar ninguém. Afinal, basta o leitor pensar em Getúlio, Jango, Brizola e Lula, dentre outros, que foram vítimas de golpes de estado e que pagaram com a morte, o exílio, a perseguição, a infâmia e o maldizer pela ousadia de vencerem eleições, todas democráticas. Políticos reconhecidos e amados pelo povo brasileiro como presidentes ou governador de dois estados, a exemplo de Leonel Brizola, político gaúcho trabalhista, corajoso, que sofreu o exílio mais longo infligido a um brasileiro, pois que durou a eternidade de 15 anos.

Bonner e Poeta, com pontos nos ouvidos, deviam estar muito preocupados sobre o que seu chefe Ali Kamel e a famiglia Marinho pensam sobre suas atuações, afinal eles não poderiam falhar como algozes de uma presidenta que os recebeu, com gentileza e educação, no Palácio do Planalto. Dos 15 e alguns segundos de entrevista, falaram por mais de cinco minutos, a interromperam 21 vezes e no final a mandatária não pôde se dirigir ao público telespectador.

Contudo, Dilma Rousseff poderia ser mais assertiva ao falar de casos de corrupção exemplificados nos escândalos recentes da Alston e da Siemens (trensalão e metrosão), bem como explanar sobre números relativos ao combate à corrupção nos governos Lula e Dilma e fazer comparações com os governos tucanos. Além disso, ela poderia citar o mensalão do PSDB, que Bonner e Poeta, por conveniência política e jornalística, não se lembram, porque sofrem de falta de memória, uma amnésia tão forte e predadora quanto a um bando de leoas quando saem à caça.

O PT, a candidata Dilma e o seu mais poderoso cabo eleitoral, o ex-presidente Lula, têm de fazer essas comparações, porque não é possível que os governos que mais combateram a corrupção no Brasil nos últimos anos fiquem com a pecha de corruptos sem sê-los. É simplesmente inadmissível essa situação mequetrefe imposta pela imprensa burguesa e artificialmente propalada pelas diferentes mídias pertencentes às oligarquias midiáticas. Esse monopólio tem de ser combatido e as comunicações no Brasil têm de ser democratizadas.

Já que é para falar de corrupção, vamos tentar atenuar a fúria e a arrogância do Mauricinho Bonner e da Patricinha Poeta, além de cooperar para que os dois tenham mais subsídios quando entrevistarem o(s) candidato(s) do PSDB ou veicularem notícias sobre corrupção no “Jornal Transnacional”, com rebarbas para o “Jornal Terror da Noite” e o “Mau Dia Brasil”.

Veja alguns escândalos dos Governos do PSDB:

Caso Sivam: Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

Pasta Rosa: Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador geral da República”.

Compra de votos: A reeleição de FHC custou caro ao País. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.

Vale do Rio Doce: Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.

Privatização da Telebrás: O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.

Ex-caixa de FHC: A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do Banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Juiz Lalau: A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “Assinei sem ver”.

Farra do Proer: O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

Desvalorização do real: De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam: “Graciosamente” socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.

Sudam e Sudene: De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.

PS: A lista não acaba por aí. Tem outros casos de escândalos que aconteceram no decorrer dos governos do neoliberal FHC. Isto é apenas um aperitivo de casos públicos e notórios, veiculados e abafados pela própria imprensa alienígena que os repercutiu.

É isso aí, Dilma.

Inflação cai mais uma vez

Blog do Renato

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial, e é medido pelo IBGE, ficou em apenas 0,14% em agosto. Este índice é menor ainda do que o de julho, que foi de 0,17%. Significa que a média dos preços está praticamente estável por dois meses consecutivos, contrariando os analistas que previam a explosão da inflação.

Com o resultado de agosto, o índice dos últimos 12 meses ficou em 6,49%, ou seja, voltou a ficar dentro do intervalo da meta, que é de 2,5% a 6,5%. Alimentação e bebidas, com queda de 0,32%, foi o item que mais contribuiu para a desaceleração do IPCA-15.

Dentro deste item, vários produtos tiveram queda acentuada de preços: batata-inglesa (-20,42%), tomate (-16,47%), feijão-carioca (-5,49%). O item que mais pressionou para cima, foi energia elétrica (+4,25%), por causa das altas em apenas três regiões metropolitanas: Curitiba…

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Programa eleitoral do Aécio: uma furada atrás da outra

Blog do Renato

E mais uma vez o senador Aécio Neves abusou no desconhecimento sobre a situação do Brasil real. Disse ele que o Brasil vive hoje uma situação pior que em 2010, que a inflação está batendo na porta, que a economia brasileira parou de crescer e tanto blá blá blá que os pouco mais de quatro minutos pareceram uma eternidade e, de boa,a impressão que dá é que até ele, se assistir o seu programa eleitoral novamente, vai votar em Dilma.

E Aécio falou: “A verdade é que hoje o Brasil está pior do que estava há quatro anos atrás. (…) algumas das principais conquistas que nos trouxeram até aqui hoje estão em risco”

Mas essa é a realidade: A situação do país é tão ruim, mas tão ruim que, hoje, 75% da população brasileira está nas classes A, B e C, contra 45% em 2002, último ano…

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Dilma tem mais a ganhar no horário eleitoral

Blog do Renato

Por Paulo Moreira Leite*

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O início da propaganda política, hoje, abre uma etapa decisiva da campanha eleitoral de 2014.

A importância do horário político não deriva do excesso de magia da publicidade mas das carências e omissões do jornalismo brasileiro.

Minha opinião é que o horário político irá permitir a Dilma Rousseff ampliar suas intenções de voto. As últimas pesquisas já mostraram que a presidente está em recuperação junto ao eleitorado. Conforme o DataFolha, ela cresceu 6 pontos na avaliação positiva — e diminuiu 6 pontos na negativa. Estes novos números não apareceram nas intenções de voto, o que é estranho mas pode ser compreensível. O mesmo eleitor que passou a reconhecer méritos no seu governo ainda quer mais um tempo para traduzir essa opinião em intenção de voto. Resta ver como essa melhora de avaliação será traduzida nos próximos levantamentos.

Outro aspecto envolve uma espécie de compensação. Não se…

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